2 de jul. de 2014

Equipe funciona como bateria de energia


No ambiente corporativo moderno, as equipes ganham espaço como meio para elevar a produtividade, a qualidade e a satisfação do trabalhador. Elas proporcionam aos administradores maior flexibilidade, quando as tarefas realizadas exigem aptidões múltiplas, discernimento e experiência. Mas montar uma equipe eficaz, gerenciando pessoas com diferentes perfis, não é algo simples. Quem faz este alerta é Danton Velloso, CEO da DOOR International Brasil – empresa de consultoria especializada em qualificação de recursos humanos e centros de negócio –, para quem uma equipe pressupõe pessoas com características sem as quais o propósito se perde.
Segundo o executivo, é preciso, em primeiro lugar, estar bem alinhado com os princípios da organização, como visão, missão e valores, de modo que esta coesão funcione quase como uma bateria de energia, movendo as pessoas para a ação. “E isso, de tal forma que você não consiga identificar onde termina a energia de uma e começa a de outra, criando assim uma sinergia”. Para Danton Velloso, a palavra que sintetiza essa identidade e ‘casamento’ de propósitos entre equipe e organização chama-se amor. É através dessa comunhão entre ambos que se gera uma combinação de comprometimento, respeito, parceria e doação. Isso é o que move e transpõe desafios. Em segundo lugar, é preciso que haja transparência entre as pessoas para que potenciais problemas ou desafios sejam transpostos por uma única razão: as pessoas que compartilham deste ambiente se consideram felizes. Há também outras competências necessárias, como conhecimentos, ferramentas, técnicas para lidar e conviver em equipe etc. Elas reportam à responsabilidade de equipes distintas, mas que se complementam, como técnicas de tomada de decisão, dar e receber feedbacks, comunicação adequada e simétrica.
O dirigente da DOOR cita exemplos marcantes de conjuntos bem sucedidos que perderam tudo, de uma hora para outra, por darem mais valor ao individualismo. Um deles é a seleção brasileira de futebol que caiu no ranking de 1º para o 8º lugar entre os melhores do mundo. Outro é a Apple, onde, com a saída de Steve Jobs, o propósito e a motivação das pessoas desapareceram. “Enquanto ele estava ali, canalizava toda essa paixão, que se perdeu e quase levou a empresa à falência. Assim que ele voltou, tudo novamente mudou”.
Vale registrar ainda que, enquanto eram uma equipe, os Beatles foram a melhor e mais famosa banda do mundo. Quando deixaram de ser uma equipe, restou apenas a saudade.


PARA SABER MAIS  www.doorbrasil.com

26 de mai. de 2014

O Conteúdo faz a diferença


Mensagens relevantes para os colaboradores, e não

apenas para a empresa, são a chave do sucesso

Saber de coisas que acontecem do portão para dentro, via concorrente ou manchetes de jornais, causa muito mal-estar entre os colaboradores e prejudica o clima organizacional. A circulação interna de informações é, portanto, essencial para a valorização e integração dos colaboradores, contribuindo
para o bom desempenho profissional. Quanto mais bem informados, mais engajados eles estarão com os objetivos e desafios da empresa.
Um jornal interno, impresso ou digital, é um excelente meio para levar a todos os colaboradores e suas famílias o que realmente está acontecendo na organização, democratizando as informações e impedindo, com isso, o surgimento de boatos negativos. Sem contar que os colaboradores são os principais porta-vozes das instituições onde trabalham.
Informados, eles se transformam em grandes propagandistas e multiplicadores de opinião. Cada colaborador ou familiar que lê o jornal funciona como um pólo de divulgação sobre a
empresa, podendo transmitir a vizinhos, parentes e amigos informações oficiais sobre ela.
Mas, atenção! Faça um jornal interno que o leitor queira ler, tendo em mente que a escolha do conteúdo faz a diferença para o sucesso da difusão das informações. Assim, é necessário alinhar as necessidades de comunicação da empresa com as expectativas dos colaboradores. A empresa deve levar em consideração que o sucesso de um jornal interno é diretamente proporcional à utilidade – para o leitor – das informações veiculadas. O jornal interno que não traz informações do interesse dos colaboradores está condenado ao fracasso.
Do projeto editorial às etapas de produção, a concepção do jornal interno exige envolvimento, cooperação e transparência. Na operacionalização, considere uma pauta editorial de interesse do universo da sua empresa. E a maneira mais fácil para se conseguir isso é contando com fontes de informação espalhadas por todos os setores da organização. Monte um conselho editorial com colaboradores de vários setores, especialmente aqueles que:
• tenham conhecimento técnico - para fornecer matérias cujo teor esteja ligado ao negócio da empresa;
• sejam líderes (naturais ou formais), para colaborar com informações de interesse do público interno;
• tenham vínculos diretos com o desenvolvimento dos colaboradores.
O jornal interno que tenha um conselho editorial formado por pessoas que possuam estas características, com a coordenação de RH e o suporte de uma assessoria de comunicação empresarial – responsável por uma linguagem que possa ser entendida, tanto pelos técnicos como pelo pessoal de nível cultural mais modesto –, certamente atingirá os objetivos da empresa e dos colaboradores.

20 de mai. de 2014

Dê Adeus ao Frankestein


Manual de integração ou manual do colaborador. Independente da nomenclatura, esse livreto, que as empresas costumam entregar aos novos colaboradores, vai além de esclarecer direitos e deveres das partes. Ele tem o importante papel de explicar o que é o negócio da empresa, suas políticas e filosofia, além, é claro, das normas e condições de trabalho, remuneração e uma série de outras informações relevantes.
Para atingir esses objetivos, dois grandes desafios precisam ser vencidos. O primeiro é óbvio: esse material deve ser lido; e o segundo, menos óbvio, seu conteúdo precisa ser compreendido.
Parece muito fácil, não é mesmo? Porém, na prática, o que se vê são manuais “Frankenstein”. Ou seja, juntam-se textos escritos por pessoas de diferentes setores da empresa – experts em benefícios, treinamento, qualidade, meio ambiente etc –, cada qual escrito de maneira independente, sem qualquer uniformidade com os demais, e tem-se a ilusão de que esse material reúne condições de ser entendido. É claro que os responsáveis pelos setores são as pessoas mais indicadas para falar sobre os assuntos pertinentes às suas áreas. Isso não significa, contudo, que eles saibam escrever corretamente e que suas mensagens sejam entendidas.
Na hora de publicar um manual de integração, mesmo que você disponha de todas as informações, busque ajuda especializada para fazer a organização do material e a edição dos textos. E não se esqueça de uma boa criação visual. Sim, isso também é importante, pois o ser humano é extremamente visual e as imagens despertam a atenção, ajudam na retenção das informações.
Delegando essa atividade a uma assessoria de comunicação, o RH terá a garantia de que a linguagem será apropriada, a gramática corretamente aplicada e as ideias claramente inseridas no texto. Afinal a escrita é um instrumento de comunicação e, como tal, necessita de sentido de clareza, objetividade e correção. Caso contrário, não atingirá os objetivos.

Dairce Lira é Relações Públicas e atua há 25 anos com comunicação empresarial. Atualmente, é diretora da Interativa Comunicação
(www.interativacomunicacao.srv.br)

3 de out. de 2013

Regras claras contribuem com clima organizacional


Recebemos uma dúvida que deve ser de muitos: “Sou responsável por toda a parte administrativa, inclusive pessoal e informática, de um escritório com 20 colaboradores. Uma das coisas que mais me cobram é a liberação do acesso ao Facebook nos computadores da empresa. O dono é contra e eu concordo com ele: acho que o pessoal vai perder o foco. Estamos errados?

            As mídias sociais são mesmo um prato cheio para quem tem fome de diversão e bate-papo. No entanto, bloquear acesso a elas pode gerar grande descontentamento no público interno, como parece acontecer onde você trabalha. Em vez de fomentar esse clima e criar a imagem de uma empresa retrógrada, que tal estabelecer uma política de acesso?
            Veja só: se há rede wifi no escritório, o pessoal acessa a web de qualquer maneira, via smartfones pessoais. E, mesmo sem wifi, muita gente tem pacote de dados queacesso via 3G, de modo que, querendo a empresa ou não, o acesso às redes sociais já está sendo feito pelo colaborador durante o expediente. Liberar o acesso nos computadores da empresa pode parecer ruim, mas é uma iniciativa com forte impacto positivo sobre o clima, pois significa que a empresa está ouvindo o colaborador e confiando na maturidade dele, com relação ao bom uso que ele fará desse livre acesso.
            Ao liberar acesso ao Facebook e demais sites de relacionamento ou não, você deve deixar claro a todos que o tempo de acesso de cada um poderá ser monitorado pela empresa. E, importantíssimo, a empresa deve estabelecer uma política de acesso à web, que trará regras claras, inclusive sobre o que a empresa considerará como falta grave (exemplo: sites com conteúdo adulto, atividades ilícitas, compartilhar arquivos da empresa, usar pen drives pessoais etc). Essa política deverá ser distribuída e explicada a todos os colaboradores, estimulando-os a tirar dúvidas. Para desenvolvê-la, você pode fazer benchmarking com outras empresas ou lançar mão da ajuda de uma agência de comunicação. E o benefício para o escritório, qual será?  Colaboradores mais motivados e tudo de bom que deriva disso.