Você
provavelmente conhece o belo jardim do Museu do Ipiranga (cujo nome oficial é
Museu Paulista). Construído a partir de um projeto, se mantém vivo graças ao
trabalho de profissionais especializados. Por mais naturais que pareçam,
jardins não surgem nem se conservam espontaneamente. São planejados,
construídos e cultivados. Envolvem arquitetos, jardineiros, paisagistas e
botânicos.
E é exatamente
o mesmo raciocínio que norteia a comunicação interna: planejamento e realização
de um projeto sob orientação de quem é especialista. No entanto, o que muito se vê é o RH – sobretudo
T&D – incumbido da comunicação interna como atividade acessória. O
resultado é minguado, apesar de o esforço ser grande. E, ao primeiro aperto de
verba ou falta de tempo, interrompe-se a germinação da semente plantada.
Como fazer
comunicação interna, então?
Da mesma forma
que se faz um jardim: tendo à frente um especialista. É ele quem sabe planejar
as atividades e orientar os “jardineiros e paisagistas” na identificação dos
meios, na condução com critérios técnicos e transparência.
Um capítulo
detalhado sobre isso você encontra no Caderno de Comunicação Organizacional da
Abracom “Como entender a comunicação interna”, que pode ser baixado
gratuitamente em www.abracom.org.br. A seguir, compartilhamos um resumo:
“A comunicação
interna é atividade meio, e não fim, que presta serviço às demais áreas,
atendendo às demandas de troca de informações, conscientização, integração,
reconhecimento etc. Para que seja encarada como estratégica, deve responder
aos desafios do Planejamento Estratégico Corporativo. É necessário o
envolvimento de todos os níveis da empresa, principalmente da diretoria. A
comunicação interna trabalha na identificação das necessidades – da empresa
para com seu público interno e vice-versa. É importante ouvir colaboradores de
todos os níveis antes de elaborar, implantar, desenvolver e manter um projeto
de comunicação interna. E é fator estratégico que os colaboradores sejam os
primeiros a conhecer novas posturas, produtos e informações da empresa. Eles
costumam ser o primeiro público afetado pelas decisões da organização. Nada
mais justo e inteligente, portanto, que informá-los em primeira mão.”
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