18 de jun. de 2012

Como fazer um jardim (ou a comunicação interna)


Você provavelmente conhece o belo jardim do Museu do Ipiranga (cujo nome oficial é Museu Paulista). Construído a partir de um projeto, se mantém vivo graças ao trabalho de profissionais especializados. Por mais naturais que pareçam, jardins não surgem nem se conservam espontaneamente. São planejados, construídos e cultivados. Envolvem arquitetos, jardineiros, paisagistas e botânicos.
E é exatamente o mesmo raciocínio que norteia a comunicação interna: planejamento e realização de um projeto sob orientação de quem é especialista. No entanto, o que muito se vê é o RH – sobretudo T&D – incumbido da comunicação interna como atividade acessória. O resultado é minguado, apesar de o esforço ser grande. E, ao primeiro aperto de verba ou falta de tempo, interrompe-se a germinação da semente plantada.

Como fazer comunicação interna, então?
Da mesma forma que se faz um jardim: tendo à frente um especialista. É ele quem sabe planejar as atividades e orientar os “jardineiros e paisagistas” na identificação dos meios, na condução com critérios técnicos e transparência.
Um capítulo detalhado sobre isso você encontra no Caderno de Comunicação Organizacional da Abracom “Como entender a comunicação interna”, que pode ser baixado gratuitamente em www.abracom.org.br. A seguir, compartilhamos um resumo:

A comunicação interna é atividade meio, e não fim, que presta serviço às demais áreas, atendendo às demandas de troca de informações, conscientização, integração, reconhecimento etc. Para que seja encarada como estratégica, deve responder aos desafios do Planejamento Estratégico Corporativo. É necessário o envolvimento de todos os níveis da empresa, principalmente da diretoria. A comunicação interna trabalha na identificação das necessidades – da empresa para com seu público interno e vice-versa. É importante ouvir colaboradores de todos os níveis antes de elaborar, implantar, desenvolver e manter um projeto de comunicação interna. E é fator estratégico que os colaboradores sejam os primeiros a conhecer novas posturas, produtos e informações da empresa. Eles costumam ser o primeiro público afetado pelas decisões da organização. Nada mais justo e inteligente, portanto, que informá-los em primeira mão.”

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