No ambiente corporativo moderno, as equipes ganham espaço como meio para elevar a produtividade, a qualidade e a satisfação do trabalhador. Elas proporcionam aos administradores maior flexibilidade, quando as tarefas realizadas exigem aptidões múltiplas, discernimento e experiência. Mas montar uma equipe eficaz, gerenciando pessoas com diferentes perfis, não é algo simples. Quem faz este alerta é Danton Velloso, CEO da DOOR International Brasil – empresa de consultoria especializada em qualificação de recursos humanos e centros de negócio –, para quem uma equipe pressupõe pessoas com características sem as quais o propósito se perde.
Segundo o executivo, é preciso, em primeiro lugar, estar bem alinhado com
os princípios da organização, como visão, missão e valores, de modo que esta
coesão funcione quase como uma bateria de energia, movendo as pessoas para a ação.
“E isso, de tal forma que você não consiga identificar onde termina a energia
de uma e começa a de outra, criando assim uma sinergia”. Para Danton Velloso, a
palavra que sintetiza essa identidade e ‘casamento’ de propósitos entre equipe
e organização chama-se amor. É através dessa comunhão entre ambos que se gera
uma combinação de comprometimento, respeito, parceria e doação. Isso é o que move
e transpõe desafios. Em segundo lugar, é preciso que haja transparência entre
as pessoas para que potenciais problemas ou desafios sejam transpostos por uma
única razão: as pessoas que compartilham deste ambiente se consideram felizes.
Há também outras competências necessárias, como conhecimentos, ferramentas,
técnicas para lidar e conviver em equipe etc. Elas reportam à responsabilidade
de equipes distintas, mas que se complementam, como técnicas de tomada de
decisão, dar e receber feedbacks, comunicação adequada e simétrica.
O dirigente da DOOR cita exemplos marcantes de conjuntos bem sucedidos que
perderam tudo, de uma hora para outra, por darem mais valor ao individualismo.
Um deles é a seleção brasileira de futebol que caiu no ranking de 1º para o 8º
lugar entre os melhores do mundo. Outro é a Apple, onde, com a saída de Steve
Jobs, o propósito e a motivação das pessoas desapareceram. “Enquanto ele estava
ali, canalizava toda essa paixão, que se perdeu e quase levou a empresa à
falência. Assim que ele voltou, tudo novamente mudou”.
Vale registrar ainda que, enquanto eram uma equipe, os Beatles foram a
melhor e mais famosa banda do mundo. Quando deixaram de ser uma equipe, restou
apenas a saudade.
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