Dia a dia mais inspirado

“Utilizando uma empresa de comunicação, podemos passar a mensagem que desejamos de forma mais criativa e poética aos nossos clientes, colaboradores, fornecedores e familiares”

Edgar Citrinite – Gerente de Marketing da Cabot

Num mundo crescentemente virtualizado, em que os cartões de Natal corporativos quase desapareceram e os computadores de mesa, celulares e laptops disponibilizam agenda, calculadora e relógio, a Cabot segue confeccionando anualmente três mil calendários de parede, que distribui a seus clientes, fornecedores e colaboradores das Américas do Sul, Central e do Norte.

Porém, muito além de ser uma tradição da empresa e de servir para acompanhar a passagem dos dias, o calendário é usado pela Cabot como instrumento de comunicação. “Sabemos que a utilização será feita para anotação de atividades ou tarefas, mas de forma carinhosa com o material desenvolvido pela Cabot”, explica Edgar Citrinite, Gerente de Marketing da empresa.

Desde que foi criado, em 1998, o calendário é ilustrado com desenhos de filhos de colaboradores. A empresa escolhe um tema com o qual esteja engajada, e o trabalha internamente por meio de concurso de desenhos com os filhos de colaboradores da América Latina. Para criar o texto de abertura, também baseado no tema escolhido para aquele ano, a Cabot conta com os serviços da Interativa Comunicação. “Utilizando uma empresa de comunicação, podemos passar a mensagem que desejamos de forma mais criativa e poética aos nossos clientes, colaboradores, fornecedores e familiares”, explica Citrinite. Com esses elementos, o calendário se torna um meio de transmitir valores da empresa de forma diferenciada. “O tema do calendário é uma forte mensagem do que queremos e pensamos. A ideia é que o texto esteja em completa harmonia com os desenhos das crianças”, afirma ele. Nos últimos cinco anos, os calendários inspirados nos temas Respeito pelos três elementos da natureza, Nossa visão do futuro, Riquezas de meu país, A Magia de um sorriso e Reciclando para viver melhor.

“Todos os anos recebemos muitos retornos positivos, pois, além da utilidade prática, o calendário tem capacidade de inspirar as pessoas no trabalho ou no lar. Os clientes valorizam e se emocionam”, conclui Citrinite.

Estratégias

Com tantas mudanças e cada vez mais rápidas, é natural que as dúvidas surjam na mesma proporção. Compartilhe conosco a sua dúvida sobre comunicação!

Existe alguma estratégia para identificar as pessoas-chave que deverão receber as informações e repassá-las?

Comunicar-se com seu grupo de liderados faz parte das atribuições de qualquer líder (seja ele presidente, chefe, técnico de times, etc). Por isso, dentro de uma empresa, as pessoas-chave para receber/repassar informações são as lideranças que, por sua vez, devem personalizar essa mensagem de acordo com o perfil de seu grupo e transmití-la o quanto antes, deixando abertura para perguntas ou dúvidas.

Como adotar uma linguagem adequada aos diversos níveis?

Usando diferentes ferramentas de comunicação para atingir públicos diferentes. Não apenas a linguagem apropriada deve ser levada em conta, mas a forma e também os assuntos tratados – que costumam variar conforme o público. É importantíssimo identificar os diferentes públicos e adaptar o mais possível a comunicação com base nessas peculiaridades.

Credibilidade conferida pela imprensa aproxima empresa dos clientes

Ele sabia que, na matriz, na Alemanha, a atividade de assessorial de imprensa rendia ótimos resultados para a imagem da Kömmerling – do setor de perfis e sistemas para esquadrias de PVC. Mas, até três meses atrás, Oliver Legge, diretor comercial da unidade brasileira da empresa, não tinha a menor idéia de como tirar proveito desta ferramenta de comunicação no mercado brasileiro.

Até aquele momento, julgava que não tinha notícias importantes que pudessem despertar o interesse de clientes atuais e potenciais. Mesmo assim, concordou em receber a Interativa para conhecer nosso trabalho de comunicação empresarial.

Durante o bate-papo, Legge comentou que a Kömmerling aposta na força do mercado brasileiro e acrescentou que a empresa administra negócios globais da ordem de 1 bilhão de euros, e que no Brasil fechegou 2010 com uma alta na casa de dois dígitos. Nos cumprimentos de despedida, comentou que a companhia estava desenvolvendo um sistema de perfis 30% mais baratos, que proporciona uma redução de até 50% nos gastos com energia e de até 35 decibéis nos níveis de ruído.

Ou seja, numa breve conversa, o executivo nos deu informações muito interessantes do ponto de vista de assessoria de imprensa, mas ele mesmo não tinha se dado conta do valor dessas informações. Transformadas em notícia e veiculadas na imprensa, seguramente despertariam o interesse de clientes atuais e potenciais.

A interativa lhe apontou os benefícios de estar presente na mídia em forma de notícias e o executivo ‘pagou para ver’. Atualmente, esse conunto de informações da Kömmerling está sendo veiculado nas principais revistas do setor de construção. “As matérias divulgadas pela Imprensa conferem muita credibilidade junto aos clientes. Eles nos dão retorno parabenizando pela divulgação, à medida que nossos produtos e informações institucionais são publicados em reportagens e notas”, conclui o executivo.

Ninguém nasce sabendo

E compartilhar conhecimento e experiências é um caminho. Por isso, nos propomos a elucidar dúvidas relativas a comunicação empresarial. Mande sua questão!

O RH deve estar na linha de frente da comunicação interna?

Comunicação não dever ser um apêndice de outra área, mas um braço estratégico da administração da empresa, assim como RH, Vendas, Engenharia, Finanças etc. Em muitas empresas, as atividades de comunicação interna são realizadas por profissionais vinculados a Recursos Humanos ou Marketing. Mas o ideal é que haja uma área de Comunicação, e que ela se reporte diretamente à presidência (ou ao principal gestor da empresa), da mesma forma que as outras áreas. Isso dará autonomia e força à comunicação dentro da organização. Se houver um jornal interno, por exemplo, ele não será rotulado como ‘o jornal do RH’. Se houver um mural, ninguém poderá chamá-lo de ‘o mural do pessoal de Marketing’. Mas, independente de qual setor seja oficialmente o responsável pela comunicação interna, é fundamental que exista parceria entre as áreas, para que o trabalho de comunicação agregue valor a todos os departamentos e gere resultados para a empresa.

Qual é o melhor procedimento para melhorar a comunicação interna?

Se a comunicação interna não está alcançando os resultados almejados, é hora de fazer um Diagnóstico de Comunicação Interna. Um novo plano de comunicação interna, resultante desse diagnóstico, evita soluções improvisadas, sem compromisso com o planejamento estratégico da empresa.

Quais as formas de obter bons resultados sem ter um custo alto?

Tudo vai depender das necessidades de comunicação e das características do seu público interno. Um exemplo de canal de comunicação de baixo custo é o mural, onde são expostas de modo sintético as informações importantes para os colaboradores. Dependendo do tipo de empresa, a intranet pode desempenhar o papel de mural eletrônico. Mas não basta ter esses recursos: é preciso saber usá-los.

Mande suas perguntas para: interativa@interativacomunicacao.srv.br

Todos temos muitas dúvidas

Se a sua for sobre comunicação empresaria, podemos ajudar a esclarecê-la! Aqui vão algumas respostas a duas dúvidas recorrentes. A próxima resposta pode ser à sua pergunta!

Quais são as ferramentas eficazes na comunicação interna?

É preciso ter em mente que a comunicação eficaz está diretamente vinculada à análise do público. O que serve para um grupo de pessoas (como o mural na indústria) pode não servir para outro (uma empresa de informática com 100% de acesso à intranet). Temas de interesse do público, linguagem adequada, periodicidade constante, atualização permanente, apelos visuais, tudo isso levado a cabo em um meio que seja ‘a cara’ daquele grupo, e o resultado tende a ser positivo.

Qual é a melhor maneira de envolver o colaboradores por meio da comunicação interna?

Credibilidade é a palavra-chave para obter a adesão dos colaboradoes. O envolvimento do grupo é um processo composto por vários elementos, entre os quais a comunicação. E, dentro dela, o papel dos líderes é de suma importância. Deve haver coerência entre o que a empresa comunica por meio de murais, jornais e reuniões, por exemplo, e aquilo que é praticado e estimulado no dia a dia pelos líderes da empresa.

Outro aspecto que fortalece a comunicação é a sua constância, ou seja, a manutenção dos canais ao longo do tempo, demonstrando que a empresa encara a comunicação como elemento importante de seu processo de gestão.

Um bom começo

O recém-contratado costuma ter muitas dúvidas e uma ansiedade natural diante do que é novo. E o manual de integração cumpre o importante papel de mostrar a empresa a este professional, informando sobre diversos aspectos práticos do dia a dia.

“A Wickbold identificou a importância de tratar profissionalmente a Comunicação Interna. Fazer o básico, como fazíamos, não era mais estratégico. Para reter talentos teríamos que inovar, e contar com a expertise de uma agência é um dos passos para o sucesso garantido”

Felipe Godoi – Wickbold

Cada vez mais empresas estão percebendo o valor de trabalhar esse material de forma professional. Isso consiste em alinhar o discurso do ‘seja bem-vindo à nossa empresa’ com a prática de oferecer um Manual de Integração que também vá ao encontro das necessidades do colaborador. Felipe Godoi trabalha na Wickbold, em Talentos Humanos (nomenclatura que a empresa usa pra RH), e é responsável pela área de Comunicação Interna. A Wickbold já possuía uma Manual do Colaborador, que precisava de atualização, e Felipe propôs transformá-lo em algo além da burocrática lista de missão-visão-valores-benefícios. Para isso, contou com o apoio técnico da Interativa Comunicação.

“Preparamos todo o conteúdo do Manual. O papel da agência foi estruturar essas informações de forma simples e atraente, além de reescrever todo o material, deixando-o com uma linguagem mais amistosa”, explica ele.

Mas com tantos meios de comunicação mais em conta, tanto tradicionais como digitais, ainda é importante ter um Manual de Integração? Felipe opina que é fundamental. “Nós, da área de Talentos Humanos da Wickbold, temos como missão ‘ser agente de mudanças estratégicas, disseminando a Cultura Organizacional e implementando práticas de gestão de pessoas que contribuam para o crescimento sustentável do negócio’. Para isso, é imprescindível que o sentimento de pertencimento seja vivido pelo colaborador desde a hora em que inicia na companhia. E um manual completo, bem estruturado e atraente é parte deste processo.”

Distribuído aos colaboradores, foi recebido “como um pesente e não como um simples manual. Além disso, gerou muitos comentários positivos e até críticas construtivas em relação ao conteúdo, mostrando que as pessoas leem e entendem o que está escrito e, melhor ainda, participam”.

Sendo coerente

Por uma questão de coerência, é importante que o jornal interno reflita o padrão de qualidade presente no discurso da empresa

Faz tempo que qualidade não é mais um diferencial, é pressuposto básico. Quando o assunto é comunicação, qualidade inclui, entre outros aspectos, tratar de modo profissional a forma e o conteúdo dos materiais produzidos, como o jornal para os empregados, por exemplo. Muitas empresas ainda creem que profissionais da casa, geralmente de RH, possam elaborar sozinhos (e nas supostas horas vagas) um bom jornal, pois conhecem o ambiente e as pessoas, o que realmente é relevante, mas não é suficiente.

Cliente da Interativa Comunicação há vários anos, Rafael Polidoro, à frente do Sistema de Gestão da Qualidade da Pertech do Brasil e responsável pelo jornal da empresa, explica por que a Pertech conta com a ajuda da agência para fazer o jornal interno: “Faz grande diferença ter um jornal elaborado por profissionais que adaptem a linguagem ao público, que orientem quanto ao tamanho dos textos e a aspectos visuais. Isso é fundamental para que o jornal tenha uma boa aceitação”.

Se, antes, o jornal interno era quase exclusivamente uma vitrine social, com aniversariantes, passatempos etc, hoje ele tem um espaço mais estratégico, como destaca Rafael; “Para a Pertech, o jornal interno tem um papel de valorização de funcionários e departamentos, com matérias focadas em pessoas e áreas específicas, sendo uma importante ferramenta para a gestão e mobilização das pessoas. Por isso temos o jornal. Também é uma ferramenta de disseminação de informação e conhecimento, uma linha direta com os funcionários, com informações seguras que ajudam a educar e consolidar conceitos de Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente, além de manter nosso público interno informado dos lançamentos de produtos e das tendências de mercado”, conclui ele.

Com opções impressas e digitais, o jornal interno não tem fórmula pronta. Para cada ambiente empresarial, uma solução específica, que harmonize todos os elementos importantes daquele context, inclusive custos e qualidade – importantes em qualquer contexto.