24 de jun. de 2013

Os de casa primeiro



ANTECIPAR AOS COLABORADORES O QUE VAI SAIR NO JORNAL DE AMANHÃ SOBRE A EMPRESA É UMA FORMA DE PRESTIGIÁ-LOS

NEM TODAS AS EMPRESAS realizam atividades de Assessoria de Imprensa, sejam elas esporádicas ou constantes. Entre as que realizam, raras são as que compartilham seus resultados com os colaboradores. No entanto, a sinergia entre os canais de comunicação internos e as atividades de Assessoria de Imprensa é uma importante ação para aumentar e manter o comprometimento dos colaboradores. O engajamento dos colaboradores só é possível quando eles sentem que são
importantes na estratégia de negócios. E quando compreendem bem as principais mensagens da empresa e suas estratégias de posicionamento da marca. Envolvidos
com a realidade organizacional, eles trabalham alinhados com os valores da empresa e com as expectativas em torno de metas e resultados.
Uma importante fabricante de sistemas de bombeamento – pertencente ao portfólio de clientes da Interativa Comunicação – vem colhendo bons resultados com este
alinhamento entre as ações de Assessoria de Imprensa e comunicação interna. Os colaboradores são estimulados a sugerir fatos e ações de suas áreas que possam ser
transformados em apelos jornalísticos. Além disso, antes de notícias da empresa estamparem as páginas de revistas especializadas ou de jornais, o público interno é informado sobre a ocorrência de entrevistas e sobre os temas retratados. Quando publicadas, eles também têm acesso às reportagens, via e-mail ou quadros de avisos.
Assim, à medida que a empresa conquista espaços na Imprensa – ampliando a visibilidade e fortalecendo a marca –, os colaboradores se sentem orgulhosos de fazer parte do negócio. Enfim, quando um colaborador tem clareza do seu papel e reconhece o posicionamento da empresa no mercado, fica mais fácil obter coerência entre as suas expectativas e potencialidades e os objetivos, as metas
e os desafios da organização.

Escrever é fácil. Difícil é ser lido e compreendido.




RESUMIMOS E ADAPTAMOS DICAS DE REDAÇÃO JORNALÍSTICA NA WEB, PARA AJUDAR VOCÊ A TER MAIS SUCESSO COM TEXTOS DE COMUNICAÇÃO INTERNA DIVULGADOS POR MEIOS DIGITAIS

NA INTERNET, NÃO HÁ LIMITE de espaço para textos, mas isso é relativo. Fatores como tempo de carregamento de página, área útil do monitor e, principalmente, assimilação do leitor acabam definindo um tamanho.
O início do texto deve ser curto e sedutor, a cada parágrafo convidando o leitor a ler o próximo, mostrando a ponta do iceberg, para não afujentar leitores apressados ou preguiçosos.
A imersão no assunto deve ser gradual e voluntária, e é aí que entram os hiperlinks – eles possibilitam que os leitores interessados se aprofundem. Além disso, uma palavra sublinhada é uma tentação num texto on-line. E, se o assunto for relevante para o leitor, ele fica curioso. Outra função do hiperlink é ajudar na leitura dinâmica e facilitar o entendimento apressado.
Sobre o tamanho de um texto numa tela, não ultrapasse 20 linhas. Se necessário, quebre o texto em páginas. Crawford Kilian, autoridade mundial em jornalismo on-line, afirma que "as pessoas dificilmente leem mais de dois blocos de texto de até 100 palavras. É importante conseguir que o leitor saiba o máximo lendo o mínimo”. O tamanho máximo dos parágrafos, para ele, é 75 caracteres.
Resumindo: um texto na web não deve ser maior do que a tela do monitor, já que as barras de rolagem são difícieis de serem manejadas e o leitor pode se perder ao tentar achar onde parou antes de rolar.
Adicione, ao final dos textos, algumas informações, como telefones úteis, e-mails de instituições e, é óbvio, links relevantes.
Atenção à linguagem: a rede não tem tempo para formalidades, e quanto mais formal, mais dificuldade de esclarecimento. "Isso não significa que as regras gramaticais possam ser esquecidas. Pelo contrário. O correto uso do idioma agrega credibilidade ao texto.
Tenha em mente que a pressa é cada vez maior, e perdemos o freguês se não temos um bom primeiro parágrafo e uma boa amarração de ideias para dar continuidade, até finalizar o texto.
Frases curtas, corretamente pontuadas e na ordem direta (sujeito, verbo, complementos) são fundamentais para seu= recado ser dado com sucesso.

Fonte: www.usabilidoido.com.br/dicas_de_redacao_jornalistica_na_web.html

18 de jun. de 2013

Ponha-se no seu lugar





Escolher os melhores locais para quadros de avisos, Tv corporativa (também chamada de mural eletrônico) e outros canais de informação é tarefa simples. Asinda assim, exige atenção com alguns detalhes para evitar a tentação de usar qualquer parede em local que todos frequentem.

O melhor lugar para colocar os quadros de avisos é o restaurante?
 Nem toda parede é apropriada para receber um quadro de avisos. Num corredor, por exemplo, pode atrapalhar o trânsito de pessoas. Na hora de decidir onde instalar,
responda a seguinte pergunta: você pararia diante dele nesse local?
Numa indústria, o local destinado às refeições pode ser uma boa opção. Afinal, tem um fluxo intenso de pessoas. No entanto, você já viu alguém parado diante de um quadro de avisos dentro do restaurante de uma indústria? É uma raridade. Em geral, as pessoas entram neste local com uma prioridade: comer. Na saída, costumam estar acompanhados de colegas ou conversando. Resultado: o quadro de avisos se torna invisível. Colocado numa área próxima à saída, porém fora do restaurante, talvez ele tenha mais chance de atrair a atenção. Por outro lado, a TV corporativa no restaurante costuma ser uma ótima opção. Afinal, quem resiste a uma olhadinha para a tela enquanto come? No entanto, é muito importante que os temas das mensagens não tornem indigesto o momento da refeição.
E, já que o restaurante está na berlinda, existe uma forma de comunicar que foi feita sob medida para as áreas de refeição das empresas: os displays de mesa. São de baixo custo e simples de alimentar (com informações, naturalmente). Vale a pena investir um tempo para pensar numa ótima distribuição dos canais nos ambientes, em vez de encher a empresa com eles, condenando-os à inutilidade e gerando poluição visual.
Ponha-se, então, cada coisa no seu devido lugar!

Trabalhe a seu favor


POR QUE CADA VEZ MAIS A VIDA É DEFINIDA POR UM RITMO FRENÉTICO, ESTRESSE E ANSIEDADE? POR QUE SUA PRODUTIVIDADE PARECE ESTAR DIMINUINDO MESMO QUANDO VOCÊ DEDICA MAIS E MAIS TEMPO AO TRABALHO? POR QUE VOCÊ TEM A SENSAÇÃO DE ESTAR PERDENDO A MELHOR PARTE DA SUA VIDA? SE VOCÊ SE FAZ ESSAS PERGUNTAS E NÃO ENCONTRA RESPOSTAS QUE O AJUDEM A EQUACIONAR ESSAS QUESTÕES, MINDFULNESS PODE SER UM CAMINHO. E É ESSE O TEMA ABORDADO POR ALEXANDRE LUNARDELLI E JOSELITA CUNHA, PALESTRANTES DE JUNHO DO ENCONTRO DO INTED. A SEGUIR, ELES COMPARTILHAM ALGUMAS IMPRESSÕES SOBRE O ASSUNTO.

 Os resultados que obtemos nem sempre correspondem ao tanto de energia que dedicamos às tarefas. Por que isso acontece?
A quantidade de energia dedicada a uma tarefa está ligada ao nosso poder de concentração, de focar naquilo que estamos fazendo. Normalmente, quando fazemos uma tarefa, estamos pensando em várias outras coisas ao mesmo tempo, e isso leva a um desgaste de energia muito maior. O que conseguimos com o treinamento da atenção é aumentar muito o nosso poder de concentração. Todo homem de sucesso é um homem de grande concentração. O treinamento Mindfulness é basicamente o treinamento da atenção consciente. É um jeito de ser que surge espontaneamente quando aprendemos a prestar atenção, intencionalmente e sem julgamento, para o momento presente, para as coisas como elas realmente são. Os estudos mostram claramente um incremento no rendimento do trabalho e na produtividade em geral, com desenvolvimento da atenção,
concentração e resiliência. As pesquisas apontam, também, melhora na memória, crescimento da criatividade, maior rapidez para respostas e aumento da resistência física e mental.

Como contornar a falta de tempo e abrir espaço para atividades adicionais, como o aprendizado da prática da meditação?
A resposta para essa pergunta é o aumento de produtividade. Com o treinamento, conseguimos tornar nossa mente calma e clara e, assim, eliminamos nosso pior inimigo, que é a inquietação. Nesse estado mais calmo, nos tornamos mais produtivos. Calmamente ativos e ativamente calmos. O tempo investido na meditação volta muitas vezes, porque gastamos menos tempo para fazer nossas atividades rotineiras. Um exemplo claro da aplicação no ambiente corporativo é o ganho com as reuniões. Usando técnicas simples com sua equipe, um líder consegue transformar reuniões em momentos importantes e muito produtivos, economizando muito tempo que, de outra maneira, seria perdido improdutivamente.
A melhor notícia é que não são necessárias horas de prática diária. O tempo recomendado pela maioria dos estudiosos varia de 30 a 40 minutos diários, seis vezes por semana (quando a pessoa aprende e pega o gosto, ela dificilmente deixa de meditar os sete dias da semana). Este tempo pode ser dividido em duas vezes de vinte minutos. Além da prática formal, existem vários exercícios que promovem a mente presente e que devem ser feitos durante o dia, durante as atividades normais. Podemos citar a escuta empática, a alimentação, a caminhada ao banheiro ou ao café durante o expediente, o caminho de casa para o escritório e várias outras.

Existe uma associação bastante comum com alguma religião, quando se fala em meditação. Isso tem fundamento?
As técnicas contemplativas têm sua origem nas tradições religiosas e, portanto, essa associação tem fundamento, sim. Acontece que, nas últimas décadas, a ciência estudou as técnicas e as ajustou, tirando todo e qualquer component religioso. Jon Kabat-Zyn, o pioneiro em juntar as técnicas da meditação budista com a ciência da saúde, costuma dizer que ele trouxe as “técnicas budistas sem o budismo”. Qualquer pessoa pode se beneficiar do treinamento, independentemente de crenças. Muitos meditadores são ateus e/ou agnósticos. Não se discute religião nos encontros. A meditação Mindfulness é, hoje, completamente científica e secular.
Devemos encarar a meditação como um treinamento da mente. Assim como vamos a academia ou a um parque para treinar o corpo e fazer ginástica, devemos dedicar um tempo ao treinamento da mente. Assim como atingir uma boa forma física exige um tempo de treinamento, a obtenção de uma “mente em forma” também precisa de algum tempo para acontecer. O tempo de prática deve ir aumentando paulatinamente, começando com 5 a 10 minutos, dependendo de cada um. A maioria das pessoas já sente alguns benefícios logo de saída; para outras, demora um pouco mais. Os programas desenvolvidos pelos principais centros de Mindfulness do mundo têm a duração de oito semanas, com um encontro semanal. Muitos dos benefícios medidos são obtidos com esse prazo. Alguns institutos que estão oferecendo o programa para empresas optaram por programas de sete semanas. Existem, também, programas intensivos de alguns dias, que podem ter diferentes formatos.

PARA SABER MAIS, ACESSE:
www.abmindfulness.com.br/destaque.php?id=6

Alexandre Lunardelli – Engenheiro agrônomo, com especialização em administração de empresas. Facilitador de programas de treinamento, ensina Mindfulness para empresários, executivos, profissionais liberais, professores, artistas e estudantes. Cursou Mindfulness na UNIFESP. Desenvolveu expressiva carreira como empresário e executivo.

Joselita Cunha – Administradora de empresas, com especialização em Finanças e Controladoria, desenvolveu sua carreira como executiva na área financeira em grandes empresas multinacionais. Master Practitioner em Programação Neurolinguística e Reikiana. Professora de Mindfulness formada com o Lama Jangchu.