19 de mar. de 2012

Mensagem pra você


Por incrível que pareça, ele já está com quase 40 anos. Correio eletrônico. Esse é o sentido literal da expressão e-mail (electronic mail). Em vez de papel, a tela. Em vez de xerox ou carbono, basta colocar cc. Mas o que era, no início, uma “mão na roda”, hoje é visto por muitas empresas como um “ladrão de tempo”, sobretudo pela falta de critério na hora de usar. Antes de enviar um e-mail, pergunte-se: isso pode ser resolvido por telefone ou dando um pulinho na mesa do colega? Se puder, prefira. A comunicação direta permite recursos que o e-mail não tem: entonação, contato visual, esclarecimentos imediatos a mal entendidos etc. As dúvidas dessa edição dizem respeito ao e-mail.

E-mail é uma ferramenta eficiente de comunicação?

Sim. Porque é rápido, de baixo custo e permite estabelecer uma comunicação individualizada. Mas o e-mail não deve substituir o diálogo, as reuniões de trabalho, a comunicação face a face. Seu uso eficiente depende de coisas básicas, porém essenciais e frequentemente deixadas de lado, como clareza e objetividade da mensagem. Cuidado para não usar o e-mail contra você, transformando em mensagem eletrônica coisas que devem ser faladas.

Como fazer divulgação por e-mail sem poluir as caixas dos usuários?

A banalização do uso do correio eletrônico é, de fato, um problema sério e atual. Diariamente, uma avalanche de e-mails enche nossas caixas – e muito provavelmente nós ajudamos a encher as caixas de e-mail de outras pessoas com mensagens desnecessárias. Por isso, é preciso ter critério: evite mandar e-mails por ‘qualquer coisinha’. Assim, ao receber uma mensagem sua, o destinatário presumirá que o conteúdo tem alguma relevância.

13 de mar. de 2012

Comunicação Interna: a gente mesmo faz

Primeira boa notícia: todos que trabalham na empresa sabem ler e escrever. Segunda boa notícia: ninguém conhece melhor uma empresa do que quem trabalha nela. Resultado: pra quê contratar um profissional ou uma agência? Nós mesmos fazemos nossa comunicação interna! Se essa situação lhe soa familiar, selecionamos alguns trechos do Caderno de Comunicação Interna da Abracom, que está disponível para download gratuito em http://www.abracom.org.br/cco.asp. Tire suas conclusões e encontre a resposta para outra situação frequente: por que será que, muitas vezes, poucos respondem de forma assertiva à comunicação que a empresa faz sozinha, de forma intuitiva e sem ajuda profissional?

“Promover o alinhamento de estratégias é imprescindível...Tente imaginar uma empresa que declara, para o público interno, a necessidade de contenção de custos, com medidas que incluem reajustes salariais baixos, cortes de benefícios etc. E, paralelamente, anuncia ao mercado, pela imprensa, que teve resultados positivos no ano, com um lucro recorde em sua história recente. Com certeza, essas mensagens conflitantes provocam impacto negativo na equipe de trabalho, afetando a credibilidade da empresa junto a seus colaboradores. Uma possível consequência dessa falta de alinhamento na comunicação será a queda da produtividade dos trabalhadores, desestimulados pela incoerência da comunicação.”

“No caso da Comunicação Interna, esse exemplo expõe a necessidade dos gestores não ficarem alheios às decisões estratégicas. Quem lida com o público interno precisa ter uma forte sintonia com o clima organizacional. Os profissionais de Comunicação Interna são essenciais para auxiliar na tomada de decisões no sentido de organizar as informações da empresa ou instituição, pois enxergam – ou deveriam enxergar – a questão sob o prisma das possíveis reações do público interno.”

“A Comunicação Interna tem sido tercerizada pelas empresas que optam por focar em sua atividade-fim. Essas empresas entendem que o olhar da consultoria externa é benéfico por vivenciar experiências de Comunicação Interna em diferentes organizações, o que lhes permite ter acesso às melhores práticas, apontar rumos e corrigir rotas que poderiam não ser detectados por profissionais da estrutura interna. Tudo em prol de maior eficiência e resultado da organização.”

Então, você ainda acha que ler, escrever e conhecer a empresa são suficientes para fazer comunicação interna?