26 de jun. de 2012

A importância das redes sociais


Mesmo que você (ainda) não use redes sociais, é importante saber minimamente a respeito delas, pois elas ocupam espaço relevante – e crescente – no universo corporativo. E por mais que tentemos compartilhar com você informações a respeito, as redes sociais tomaram proporções que extrapolam este espaço. Por isso, selecionamos alguns links confiáveis, para você se inteirar mais sobre redes sociais e o mundo corporativo. Esses links trazem dados no mínimo interessantes, e estimulam a reflexão sobre o assunto. Mas, atenção: cuidado com o que você capta na web: assim como há ótimos materiais de fontes idôneas, também se encontra muita informação equivocada ou sem qualquer consistência.
Abaixo, reproduzimos alguns conteúdos da Interativa no twitter. Para ter acesso a todos os nossos posts, é só abrir uma conta e nos seguir!
ñ Jornal mural costuma ser confundido c/ quadro de avisos e vice-versa, mas, se forem parecidos, é só na forma, pois conteúdo é bem diferente.
ñ Quadro de avisos deve conter apenas informações administrativas e legais, como horários, normas, determinações etc.
ñ Jornal mural é onde se divulgam notícias – tudo que for novo, verdadeiro e útil aos funcionários.
ñ Para atrair o funcionário, o jornal mural deve ser bem ilustrado e com pouco texto, para ser visto e lido “de passagem”.
ñ Erro comum em quadros e murais: tirar 1 msg e imediatamente colocar outra no mesmo lugar. É importt usar o vazio visual p/ marcar a mudança.

18 de jun. de 2012

Como fazer um jardim (ou a comunicação interna)


Você provavelmente conhece o belo jardim do Museu do Ipiranga (cujo nome oficial é Museu Paulista). Construído a partir de um projeto, se mantém vivo graças ao trabalho de profissionais especializados. Por mais naturais que pareçam, jardins não surgem nem se conservam espontaneamente. São planejados, construídos e cultivados. Envolvem arquitetos, jardineiros, paisagistas e botânicos.
E é exatamente o mesmo raciocínio que norteia a comunicação interna: planejamento e realização de um projeto sob orientação de quem é especialista. No entanto, o que muito se vê é o RH – sobretudo T&D – incumbido da comunicação interna como atividade acessória. O resultado é minguado, apesar de o esforço ser grande. E, ao primeiro aperto de verba ou falta de tempo, interrompe-se a germinação da semente plantada.

Como fazer comunicação interna, então?
Da mesma forma que se faz um jardim: tendo à frente um especialista. É ele quem sabe planejar as atividades e orientar os “jardineiros e paisagistas” na identificação dos meios, na condução com critérios técnicos e transparência.
Um capítulo detalhado sobre isso você encontra no Caderno de Comunicação Organizacional da Abracom “Como entender a comunicação interna”, que pode ser baixado gratuitamente em www.abracom.org.br. A seguir, compartilhamos um resumo:

A comunicação interna é atividade meio, e não fim, que presta serviço às demais áreas, atendendo às demandas de troca de informações, conscientização, integração, reconhecimento etc. Para que seja encarada como estratégica, deve responder aos desafios do Planejamento Estratégico Corporativo. É necessário o envolvimento de todos os níveis da empresa, principalmente da diretoria. A comunicação interna trabalha na identificação das necessidades – da empresa para com seu público interno e vice-versa. É importante ouvir colaboradores de todos os níveis antes de elaborar, implantar, desenvolver e manter um projeto de comunicação interna. E é fator estratégico que os colaboradores sejam os primeiros a conhecer novas posturas, produtos e informações da empresa. Eles costumam ser o primeiro público afetado pelas decisões da organização. Nada mais justo e inteligente, portanto, que informá-los em primeira mão.”

11 de jun. de 2012

A teoria, a prática e a interseção entre elas


É muito bacana falar em transparência na comunicação, e é praticamente consenso que a transparência é essencial para estabelecer uma comunicação de valor, que resulte em mudança de comportamento. É tão bacana apoiar essa ideia, quanto é difícil ser transparente na prática. Por quê? As razões são várias, e uma delas é a forma como se estabelece a hierarquia das empresas. Em muitas, reter a informação é deter poder, e praticamente tudo é confidencial. Dos colaboradores em geral, é esperado que façam muito bem o que foram contratados para fazer, e que participem das iniciativas internas, como Sipat, Campanha do Agasalho, pesquisa de clima etc. Encontrar soluções e ter ideias são tarefas dos chefes – eles, sim, contratados para pensar, para resolver. Em empresas com essa cultura, dificilmente a comunicação interna sairá da teoria para a prática. A transparência é um dos pilares que sustenta a comunicação interna. Concordar com isso é fácil. Praticar, nem tanto. Acompanhe três questões em torno dessa linha que separa a teoria da prática, e da interseção entre elas: a transparência.

Por que as empresas não se habituam com a comunicação interna?
Qualquer hábito deriva da prática constante. De uma maneira geral, as empresas usam a comunicação de forma intermitente, interrompendo o processo quando surge alguma crise ou dificuldadejustamente quando a comunicação deveria ser um ponto de apoio para o fortalecimento do grupo. Ou apenas para fazeroba-obasobre alguma atividade pontual. Ou seja: para que as pessoas se habituem à comunicação interna, é preciso que esse hábito seja cultivado desde a alta administração.

Como eliminar a barreira dos cargos, como a existente entre estagiários e gestores?
Cada empresa tem aspectos culturais muito próprios, havendo aquelas em que a hierarquia é mais valorizada do que em outras. A cultura de uma empresa é que determina o quanto o seu modelo de gestão será interativo. Por isso, não existe uma fórmula para eliminar barreiras entre cargos, pois isso é um traço da cultura empresarial. Porém, nas empresas em que a comunicação faz parte da gestão, essas barreiras tendem a ser mais tênues, e a interação entre áreas e pessoas de diferentes posições tende a ser mais intensa. A comunicação, uma vez adotada por uma empresa e integrada à sua cultura organizacional, ajuda a flexibilizar as relações ao longo do tempo.

Como melhorar a comunicação entre as diversas áreas da empresa?
Sendo transparente e ágil. Nada pior do que ficar sabendo de algo sobre a sua área por meio de um colega de outro departamento. Com relação à transparência, é claro que não devemos confundir informação sigilosa com divulgação correta dos fatos cotidianos de uma empresa. Uma comunicação simples, rápida e franca é capaz de integrar os departamentos de uma empresa e evitar boatos.