28 de nov. de 2012

Uma imagem vale por mil palavras


Uma imagem fala por si. É capaz de provocar reações fortes e de despertar sentimentos intensos, bons e ruins. Uma imagem é algo que valorizamos tanto que compartilhamos fotos e selecionamos as nossas preferidas para colocar em porta-retratos, na carteira, em chaveiros, enfim, imagens marcam.

E, ainda assim, vemos muitos materiais empresariais – sobretudo os impressos – maltratados por imagens ruins. Fotos escuras, imagens com fundos impróprios, sombras que escondem fisionomias, excesso de luminosidade que faz pessoas e objetos ficar esbranquiçados, fotos fora de foco, tremidas, e as famigeradas fotos geradas por câmeras de celular, que raramente geram bons resultados quando impressas. “Ah!, mas na minha tela está lindo!”..., não quer dizer que tecnicamente esteja em boas condições de impressão.
Embora o ideal – e recomendável – seja recorrer a fotógrafos profissionais, hoje em dia, todos podemos fazer boas fotos, pois há muitos equipamentos fáceis de usar e a preços acessíveis. Mas, para que fotos amadoras não prejudiquem a qualidade final do material da empresa, é fundamental que a máquina fotográfica seja ajustada corretamente e que o fotógrafo amador tenha conhecimentos básicos de como fazer boas fotos.
Outro fator importantíssimo é o mito do Photoshop. Há quase um consenso de que o software resolve qualquer problema, desde retoques milagrosos a montagens duvidosas. O Photoshop, como outros programas de uso profissional, tem, de fato, muito recursos para melhorar – ou até mesmo alterar – uma imagem. Mas é preciso, primeiro, cuidar da origem. Uma foto pequena jamais poderá ser ampliada para o tamanho de uma capa de revista, por exemplo. Uma imagem escura demais nunca ficará perfeita, bem como um retrato tremido não será recuperado. Há de se ter cuidados básicos com luzes, sombras, cores e resolução, e evitar exageros nos retoques. O software é apenas uma ferramenta. Como sempre, recomendável para uso profissional.
Uma imagem vale por mil palavras. Cuide do seu negócio em todos os detalhes. Valorize o material de sua empresa com textos bem escritos, visual limpo e imagens de qualidade.

Com colaboração de Marcelo Cason, do estúdio MCason Criação, publicitário e pós-graduado em Marketing pela Fecap.

19 de nov. de 2012

A caixa de sugestões não está morta



Apesar da digitalização de muitos meios de comunicação, dependendo do tipo de empresa, ainda há espaço para a caixa de sugestões convencional. E há detalhes que fazem a diferença entre uma caixa acolhedora e uma caixa sempre vazia.

A caixa de sugestão da minha empresa está sempre vazia. O que isso significa? Devo acabar com ela?

Uma caixa de sugestão vazia significa muita coisa. Só não significa que as pessoas não tenham sugestões a dar!
No início de um programa de sugestões, geralmente se consegue uma boa participação. Com o tempo, porém, elas vão “pingando” e tendem a desaparecer. Não é algo que aconteça em uma ou outra empresa. É mais comum do que se imagina.
Pode faltar motivação para sugerir – isso acontece em empresas que não dão feedback sobre as sugestões. Mesmo quando são anônimas e/ou quando não é possível adotá-las, as sugestões devem ser respondidas, o que pode ser feito num quadro próximo à caixa, pela intranet ou via jornal interno, por exemplo. Se a sugestão estiver identificada, a resposta deve ser dada pessoalmente, de preferência, para estimular o diálogo direto e valorizar a iniciativa do colaborador que sugeriu. O importante é não deixar sem feedback nenhuma sugestão.
Se o programa está no início e não houve adesão, convém reavaliá-lo, desde as regras à divulgação. Nesse caso, pode ser até recomendável retirar a caixa e relançar o programa em outras bases.
A falta de motivação para sugerir também pode refletir a falta de confiança do colaborador na empresa. Sobretudo se as sugestões tiverem que ser identificadas com nome e área de quem sugere. Muitos têm medo de se expôr diante do supervisor, chefe ou gerente. Isso sinaliza um problema de gestão realmente sério.
Outro fator que pode esvaziar a caixa de sugestões: limitar a participação do empregado, que só pode sugerir melhorias para a área em que trabalha. Por que não para todas as áreas? É mais fácil vermos “defeito” (e qualidades também) no quintal do vizinho.
Há empresas que recompensam financeiramente quem deu sugestões que geraram economia. Ajuda a estimular, mas adotar a recompensa é muito específico de cada empresa. Porém, uma atitude é obrigatória, qualquer que seja a empresa: dar feedback.